Gestão financeira é muito mais do que “gastar aquilo que se recebe”!
Começa pelo controle, seja em um sistema ou em uma planilha. O controle vai permitir a você ter uma visão de futuro, equalizar as demandas do condomínio e a necessidade de serviços de qualidade.
Comece de trás para frente, trabalhe com valores futuros, é hora de prever o imprevisto. É comum condomínios fazerem rateios de despesas passadas, sem prever o que poderá acontecer. Um vazamento, por exemplo, pode aumentar as despesas com água e esgoto dos condomínios e, se não houver previsão de caixa para tal, além de juros e multas, irá gerar a insatisfação de condomínios com o aumento repentino da taxa condominial, tendo diversas outras consequências, como aumento de inadimplência.
Vencida esta etapa é hora de “colocar no papel”, fazer o fluxo de caixa constando todas as despesas futuras. Separe as receitas em ordinárias e extraordinárias . Atenção: é importante você atualizar as informações diariamente! E mais: O primeiro indicador de descontrole do fluxo de caixa condominial é usar as receitas extraordinárias para pagar despesas ordinárias.
Com o controle na mão, é hora de trabalhar os inadimplentes. É um trabalho árduo e desagradável, pois além de dedicação e disciplina, envolve a capacidade de lidar com pessoas, que são seus vizinhos de porta. Por isto, os condomínios contratam os serviços das chamadas garantidoras que, por uma taxa de serviços, pagam ao condomínio à vista o valor total das taxas condominiais.
Por fim, contrate bons prestadores, pois a qualidade tem preço sim, principalmente quando o investimento diminui a dor de cabeça da comunidade. Quando você contrata qualquer prestador, com base apenas no preço, a curto prazo você pode ter um custo muito mais alto, gerando despesas extras para o condomínio.
Comece a avaliar toda contratação, como os empresários fazem, avalie-as sempre como um investimento.
Acerte na escolha. Acerte com a Alvo.